Como eu queria o fim desse maldito baile de máscaras:
que as máscaras caíssem para que a mentira, a desonestidade e a ânsia pelo poder dessem lugar ao olho no olho, à palavra dita livremente, à liberdade;
que as máscaras caíssem para que o que se apresenta como belo e indispensável mostrasse sua inutilidade e o amor, a amizade, a compreensão, a solidariedade tomassem finalmente o seu lugar de direito;
que as máscaras caíssem para que, por trás de tantos medos, cada um de nós conseguisse olhar pra si mesmo e ver como é especial, único e lindo e perfeito em sua própria unicidade;
que as máscaras caíssem para que pudéssemos reconhecer no outro esse mesmo ser especial e único e que pudéssemos, assim, amar e respeitar toda a humanidade.
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