A Verdade mais profunda que há no Eneagrama
é que somos muito mais que a nossa personalidade.
(Riso e Hudson em A Sabedoria do Eneagrama)
"Toda
minha formação religiosa se fez pelo kardecismo. Do kardecismo assumi para
minha vida a necessidade de autoaprimoramento e a certeza de que há uma
dimensão espiritual além da materialidade. Busquei seguir os ensinamentos
espíritas, enquanto lidava com as diversas dimensões da minha vida: casamento,
filhos, profissão, família; e procurei constantemente por ajuda psicológica
para enfrentar as dificuldades do dia-a-dia.
No entanto, ao me aproximar dos 40 anos, senti que essas estratégias já não me bastavam mais. Assim, cerca de dez anos atrás, iniciei uma nova fase na minha vida, buscando novas ideias, novos conhecimentos que pudessem me ajudar a ser mais feliz e, principalmente, a estar em paz comigo mesma. Esses novos caminhos (principalmente os estudos do Pathwork e a Terapia das Vidas Passadas) me ajudaram profundamente: vislumbrei novas ideias, consegui superar dificuldades e me senti mais à vontade comigo mesma. Mas todas elas terminavam num impasse para mim: todas elas tinham em comum a ideia de que o sofrimento vinha do apego ao Ego e que nosso Ego era apenas uma parte de nós que impedia, de certa forma, a manifestação de nossa verdeira Essência.
Confesso que essa ideia me angustiava profundamente. Se não sou o Ego que construí com tanto esforço para me manter viva e produtiva, todas as estratégias que desenvolvi para não mergulhar na dor paralisante, então quem sou eu? Se o objetivo último é dissolver o Ego, o que restaria de mim? A ideia de uma centelha divina que representasse minha Essência me parecia correta, fazia sentido, mas eu não conseguia conciliar o que eu sentia com essa ideia.
E foi esse o salto qualitativo que o Eneagrama me proporcionou, com a compreensão dos tipos e de suas paixões, dos instintos a eles associados e das suas manifestações na forma de egos característicos.
A
possibilidade de vivenciar os diversos tipos e instintos em um grupo de estudos e de interagir nesse grupo com os diversos tipos de Egos, da forma
como foi meu contato inicial com o Eneagrama, foi muito importante pra mim. Ao
ver pessoas tão diferentes de mim, em idade, gênero, classe social e tantas
outras dimensões, assumirem determinadas ideias, agirem movidas pelas mesmas
motivações que as minhas, enfrentarem internamente as mesmas dificuldades
usando as mesmas estratégias que as minhas, me fez perceber que o que me
tornava única, minha Essência, não podia residir naquela construção, naquele Ego, já que, de certa forma, eu o partilhava com essas outras pessoas. E ao
compreender que o tipo de Ego que eu pessoalmente assumi nessa vida traz em sua construção a dor
fundamental de se sentir insignificante, ficou claro para mim a origem da minha
angústia em me desidentificar dele.
A maioria de nós que acredita em uma vida depois da morte consegue aceitar que o nosso corpo físico é um veículo que construímos (o que nos é dado) para poder estar nessa dimensão material, para podermos existir nessa dimensão. Acreditamos que há um espírito que é anterior a nossa vida atual e que se preserva depois que já morremos. No entanto, temos dificuldade em compreender que o nosso Ego também é uma construção para podermos experenciar vida nessa dimensão. Construímos nosso Ego na infância e o desenvolvemos até a vida adulta como uma roupa que nos conforta e nos defende do frio existencial, da dor fundamental de nascermos e vivermos nesse mundo.
Ao conhecer o Eneagrama, finalmente consegui compreender que meu corpo e meu Ego haviam sido construídos como uma forma de, ao vivenciar essa vida atual, poder enfrentar meus desafios de cura espiritual, de acessar meu material evolutivo espiritual para, um pouquinho por vez, poder manifestar minha Essência. Sei que ainda há muito a aprender e a caminhar, mas compreender tudo isso está me permitindo exercitar um olhar mais compassivo em relação a mim mesma e aos outros, e está me abrindo novos horizontes no caminho do autoconhecimento e das mudanças que quero fazer na minha vida."
Ao conhecer o Eneagrama, finalmente consegui compreender que meu corpo e meu Ego haviam sido construídos como uma forma de, ao vivenciar essa vida atual, poder enfrentar meus desafios de cura espiritual, de acessar meu material evolutivo espiritual para, um pouquinho por vez, poder manifestar minha Essência. Sei que ainda há muito a aprender e a caminhar, mas compreender tudo isso está me permitindo exercitar um olhar mais compassivo em relação a mim mesma e aos outros, e está me abrindo novos horizontes no caminho do autoconhecimento e das mudanças que quero fazer na minha vida."
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Para saber mais sobre o Pathwork, sugiro: O Que é o Pathwork?
Para saber mais sobre Terapia de Vidas Passadas, sugiro: Psicoterapia e Espiritualidade - o percurso da Terapia de Vidas Passadas
Para saber mais sobre Eneagrama, sugiro:
RISO, Don Richard. & HUDSON, Russ. A Sabedoria Do Eneagrama. São Paulo: Cultrix, 2003.
Para fazer o Workshop de Eneagrama Básico, sugiro o curso da facilitadora Carla Mattos. Você pode contactá-la pelo e-mail da Celta Treinamento: carla@celtatreinamento.com.br ou pelo telefone (61) 999812773 (whatsapp).
Imagens retiradas de :
http://www.aliciagalvan.com/wp-content/uploads/2015/07/el-eneagrama-683x169.jpg
http://ocultosesobrenaturais.blogspot.com.br/2011/06/as-personalidades-do-eneagrama.html
Para saber mais sobre Terapia de Vidas Passadas, sugiro: Psicoterapia e Espiritualidade - o percurso da Terapia de Vidas Passadas
Para saber mais sobre Eneagrama, sugiro:
RISO, Don Richard. & HUDSON, Russ. A Sabedoria Do Eneagrama. São Paulo: Cultrix, 2003.
Para fazer o Workshop de Eneagrama Básico, sugiro o curso da facilitadora Carla Mattos. Você pode contactá-la pelo e-mail da Celta Treinamento: carla@celtatreinamento.com.br ou pelo telefone (61) 999812773 (whatsapp).
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